O que fazer em Tiradentes de graça? Melhores passeios gratuitos

Encontrar opções para ter o que fazer em Tiradentes de graça é algo que nos convida a desvendar os encantos dessa charmosa cidade histórica sem pesar no bolso.

Em meio às ruas de pedra e casarões coloniais, há uma infinidade de experiências que proporcionam um mergulho na rica cultura e história de Tiradentes, sem exigir um investimento financeiro significativo.

Por isso, com morador, explorador e apaixonado pela região, vou compartilhar com você as melhores dicas sobre o que fazer por aqui na faixa – ou gastando bem pouco. Vamos lá?

Descubra o que fazer em Tiradentes de graça durante sua viagem

Centro Histórico

Morar em Tiradentes é como viver em um livro de história a céu aberto – e acredite, o Centro Histórico é o coração pulsante da nossa cidade, repleto de charme e histórias fascinantes.

Um lugar que não pode ficar de fora do seu roteiro é a antiga cadeia pública, transformada no Museu de Sant’Anna. Perdi a conta de quantas vezes me envolvi nas narrativas fascinantes que encontramos lá, é realmente uma viagem no tempo.

Se você quer sentir a atmosfera da época, não pode deixar de explorar a Rua da Câmara e o Largo das Forras. É ali que a Câmara Municipal e a Prefeitura Municipal ocupam casarões do século XVIII, e a sensação é de que a cidade respira história nesses lugares.

O Museu Casa Padre Toledo é outro lugar imperdível. Dizem que o Padre era uma figura marcante, e passei horas absorvendo informações sobre ele e a época. Foi uma experiência enriquecedora!

A Ponte das Forras e o Chafariz de São José também são paradas obrigatórias. Sempre me pego lá, refletindo sobre como essas obras resistiram ao tempo e continuam a encantar.

E o melhor de tudo, é que explorar o Centro Histórico não pesa no bolso. Dá para aproveitar a atmosfera histórica de Tiradentes sem gastar muito.

Eu, que sou daqui, sempre curto esses passeios sem comprometer o orçamento. É como ter um museu a céu aberto no quintal de casa!

Serra de São José

A serra é parte da Área de Proteção Ambiental (APA) São José, uma área grandona com cinco mil hectares que abraça Tiradentes e mais quatro cidades. A Serra em si é show, com uns 12 km de comprimento, 1,2 km de largura e atinge até 1.260 metros de altura.

As trilhas na região são como viagens no tempo, te levando pelas histórias desses lugares. Tem uns buracões, alguns com uns 30 metros de fundura, fruto da corrida do ouro lá no século XVIII.

Os bandeirantes eram os figurões, cavando esses buracos atrás de ouro, e o nome da serra veio deles. É incrível pensar que hoje a gente pode caminhar por esses mesmos caminhos.

Mesmo com sinalização no início das trilhas, é bom não ir sozinho. A sinalização vai sumindo durante o percurso, então é melhor ter um companheiro de trilha pra não se perder.

A presença dos paulistas é antiga, lá do século XVII, antes mesmo da corrida do ouro.

Eles chegaram pra pegar índios, vendendo como escravos lá em São Paulo. Com a ajuda de outros índios que caçavam com eles, foram descobrindo os caminhos por aqui e acabaram topando com o ouro.

Esses buracos que a gente vê hoje são testemunhas dessa história. Quem visita a Serra de São José geralmente fica em Tiradentes.

Os turistas passam, em média, uns quatro dias, explorando as trilhas que começam por aqui e chegam nos pontos mais altos. Tem até uma trilha que passa pela calçada dos escravos, construída por eles no século XVIII pra dar um jeito de burlar os impostos pra Coroa Portuguesa.

Tem várias maneiras de explorar a Serra: trekking, pedaladas, cavalgadas, passeios de jipe ou quadriciclo. Eu geralmente curto as caminhadas, que duram de duas a cinco horas, com níveis de dificuldade de tranquilo a médio.

As trilhas mais populares são a do Mangue, a do Carteiro e a Travessia. Vale muito a pena explorar esse paraíso natural aqui na nossa região.

Capela de São Francisco de Paula

Lá no alto do pequeno morro, a Capela de São Francisco de Paula se destaca com sua fachada simples. Ela foi construída lá pelos meados do século XVIII, e devo confessar que essa igrejinha tem suas histórias curiosas.

Nas paredes laterais, tem umas reproduções de dois ex-votos do século XVIII, um deles com uma história interessante sobre São Francisco de Paula dando uma mãozinha na saúde de um escravo chamado José, que ficou cinco dias sem comer e beber.

Para dar uma espiada na Capela de São Francisco de Paula não custa nada, e o legal é que é uma das poucas igrejas por aqui onde dá para fotografar o interior.

O problema é que a capela fica quase sempre fechada. Tem que ter muita sorte para conseguir ver lá dentro.

Mas tenta a sorte nos domingos pela manhã, quem sabe, né? Mesmo que não possa entrar, a vista de fora compensa, com a Serra de São José de um lado, a Igreja Matriz de Santo Antônio na frente e a cidade aos seus pés.

Vale a subida!