Museu da Moto em Tiradentes: vale a pena visitar? Descubra!

Muitas pessoas não sabem, mas aqui em Tiradentes há um lugar muito especial para os apaixonados por veículos de duas rodas: é o Museu da Moto, idealizado pelo empresário Rômulo Batista Filgueiras. Hoje vou contar um pouco mais sobre ele para vocês!

Tiradentes sedia importante evento de motociclistas e a origem do museu se inspirou nessa relação

O pessoal que é de fora talvez não saiba, mas todo mês de junho, a galera das motos invade nossa cidade. Isso porque é nesse mês que acontece o Bike Fest, o maior encontro de motociclistas da América Latina.

A energia é contagiante. E foi essa conexão entre a cidade e os motociclistas que inspirou a criação do Museu da Moto, um verdadeiro tesouro para quem curte a cultura sobre duas rodas.

O Rômulo, criador do Museu, é filho de pais que já rodavam por aí numa Java 175cc de 1956 e herdou essa paixão desde cedo.

Desde os 15 anos, começou a colecionar tudo relacionado a motos: livros, revistas, miniaturas, e até objetos inusitados como isqueiros, baralhos e canecas, e aos poucos foi formando a sua coleção com mais de 3000 itens!

Como é o Museu da Moto?

O Museu, localizado a uns 300 metros da Estação Ferroviária, é um casarão dos anos 60 com uma área de 360 m².

Dentro, encontramos uma coleção de 85 motos que vão desde o final do século XVIII até a década de 1990, todas restauradas pelo próprio Rômulo. É uma verdadeira viagem no tempo sobre duas rodas!

Tem de tudo lá: modelos históricos, militares, agrícolas, scooters, vespas e lambretas, vindos de diversas partes do mundo. O Rômulo garimpou muitas dessas raridades em diferentes cantos do Brasil.

E não é só isso: também rolam exposições de motores, miniaturas, peças, placas, utensílios, fotografias e curiosidades que fazem a gente se sentir parte dessa história.

A estrela do Museu é a moto mais antiga do Brasil, uma FN fabricada na Bélgica em 1909. Imagina só, com side-car de vime e potência de motor de 1,5 cv!

Há também veículos curiosos como a Rokon Ranger, uma moto americana com pneus largos, parecidos com os de um trator, e uma scooter Salsbury dos anos 40, toda futurista.

Mas não pense que o museu é interessante só para os fanáticos por motos! O Museu é super receptivo e são o próprio Rômulo e sua esposa, Andressa, que recebem os visitantes, contando a história desde a invenção da bicicleta até as motocicletas de hoje.

E se bater a fome ou vontade de levar uma lembrança, tem café, loja de souvenirs e até espaço para shows.

Ampliação do Museu da Moto e informações essenciais para os visitantes

O futuro do Museu promete! Rômulo me contou que tem planos de ampliar as instalações, criando mais espaço para motos, uma sala de restauração, biblioteca e um acervo para consultas.

E sabe o que é legal? A entrada é super acessível, só R$ 10, e a parte da renda vai direto para o Asilo aqui da nossa Tiradentes. Ah, crianças não pagam!

Então, quando estiver planejando a sua visita aqui para Tiradentes, não perca a chance de conhecer esse pedaço da nossa história sobre duas rodas.

O Museu da Moto é um lugar único que une gerações e classes sociais em torno de uma paixão comum. Vale a pena conferir!